Quando o conheci não pretendia apaixonar-me, nem mesmo supor que seria ele o infeliz capaz de virar minha vida de cabeça para baixo, modificando meu tédio sem graça e rotineiro que definiam meus dias notavelmente iguais.
Não poderia imaginar que o amor causava tantas reações contrárias. Há tempos não acordava pensando em alguém desejando somente que tivesse um dia de plenitude e satisfação.
Ainda assusta-me o fato de o lembrar com o passar das horas, assistindo a um filme, propagandas e até mesmo ao jornal.
O fato de enxergá-lo em todos os lugares, de dormir pensando em encontrá-lo e sonhar com momentos incríveis ao seu lado, aniquila aquela auto-suficiência que eu tanto preservava.
Para confessar quão crítico tornou-se o meu estado, me peguei um dia desses resmungando pelos cantos que sentia a sua falta, que precisava com toda a certeza do mundo daquele abraço incondicional que ele me oferecia com tanta sutileza e convicção.
Não conseguia ao menos odiar seus milhares de defeitos, pois o que nele havia de bom se sobressaia a qualquer observação analista composta de conclusões e relatos descritos numa folha branca qualquer.
Quem era ele afinal? Com tanta gente com potencial e disposição de me chamar a atenção, tive logo que me encantar por aqueles olhos castanhos comuns, mas com um brilho tão intenso que os destinguia dos demais.
Perdi o sono, a fome e até mesmo a vontade de lutar contra as mudanças inesperadas que ocorriam e modificavam-me a todo instante.
Saber que era apenas um ser humano capaz de errar e fraquejar a qualquer momento restringia meu ideal de considera-lo possivelmente perfeito.
Mantinha o mau humor nas segundas feiras e tinha um péssimo gosto para se vestir. Não sabia literatura e não possuia o hábito de ler.
Cantava gritando como se o mundo precisasse escutá-lo obrigatoriamente com atenção e odiava qualquer pessoa que tentasse entende-lo com teorias e questionamentos.
Era possivelmente imperscrutável, na sua forma infinitamente espontanea de se posicionar perante a vida.
Ininterrupto o tempo que passava entre nós, aproximando-nos da colisão das estrelas que multiplicavam-se de uma simples explosão.
Não poderia imaginar um lugar que não existisse aquela voz pausível e calma que falava-me ao ouvido:
-Somos nós, pessoas de mundo e não apenas de uma vivência confusa diante dele.
Nossa beleza é visível na simplicidade que refletimos por nossos sonhos e conquistas.
Estar ao seu lado é admirar-me com a pureza idealizada pela reciprocidade de um amor incalculável.
Somos nós as melhores pessoas do mundo, pois se o que é lindo de verdade, é somente tudo aquilo que nascemos para compartilhar.
Não poderia imaginar que o amor causava tantas reações contrárias. Há tempos não acordava pensando em alguém desejando somente que tivesse um dia de plenitude e satisfação.
Ainda assusta-me o fato de o lembrar com o passar das horas, assistindo a um filme, propagandas e até mesmo ao jornal.
O fato de enxergá-lo em todos os lugares, de dormir pensando em encontrá-lo e sonhar com momentos incríveis ao seu lado, aniquila aquela auto-suficiência que eu tanto preservava.
Para confessar quão crítico tornou-se o meu estado, me peguei um dia desses resmungando pelos cantos que sentia a sua falta, que precisava com toda a certeza do mundo daquele abraço incondicional que ele me oferecia com tanta sutileza e convicção.
Não conseguia ao menos odiar seus milhares de defeitos, pois o que nele havia de bom se sobressaia a qualquer observação analista composta de conclusões e relatos descritos numa folha branca qualquer.
Quem era ele afinal? Com tanta gente com potencial e disposição de me chamar a atenção, tive logo que me encantar por aqueles olhos castanhos comuns, mas com um brilho tão intenso que os destinguia dos demais.
Perdi o sono, a fome e até mesmo a vontade de lutar contra as mudanças inesperadas que ocorriam e modificavam-me a todo instante.
Saber que era apenas um ser humano capaz de errar e fraquejar a qualquer momento restringia meu ideal de considera-lo possivelmente perfeito.
Mantinha o mau humor nas segundas feiras e tinha um péssimo gosto para se vestir. Não sabia literatura e não possuia o hábito de ler.
Cantava gritando como se o mundo precisasse escutá-lo obrigatoriamente com atenção e odiava qualquer pessoa que tentasse entende-lo com teorias e questionamentos.
Era possivelmente imperscrutável, na sua forma infinitamente espontanea de se posicionar perante a vida.
Ininterrupto o tempo que passava entre nós, aproximando-nos da colisão das estrelas que multiplicavam-se de uma simples explosão.
Não poderia imaginar um lugar que não existisse aquela voz pausível e calma que falava-me ao ouvido:
-Somos nós, pessoas de mundo e não apenas de uma vivência confusa diante dele.
Nossa beleza é visível na simplicidade que refletimos por nossos sonhos e conquistas.
Estar ao seu lado é admirar-me com a pureza idealizada pela reciprocidade de um amor incalculável.
Somos nós as melhores pessoas do mundo, pois se o que é lindo de verdade, é somente tudo aquilo que nascemos para compartilhar.
0 comentários:
Postar um comentário